quarta-feira, novembro 28, 2012

Paradoxo e Contradição!!!!

 
Foto do famoso aperto de mão entre Yasser Arafat com Yitzhak Rabin (chefe de Estado israelense), ao lado de Bill Clinton, que rendeu o Prêmio Nobel da Paz aos dois líderes.

Breve histórico da escalada de Yasser Arafat e da luta com Israel:

É inegável que a imagem de Yasser Arafat é controversa e, por vezes, ele é visto como um líder de extremos.


Às vezes visto como um ditador, outras vezes como um defensor da causa palestina e, portanto, como negociador visionário, Yasser Arafat não deixa de ter seu enorme peso político e histórico tanto na causa palestina, como na história contemporânea.

O líder nasceu em 4 de agosto de 1929 no Cairo e estudou na Universidade do Cairo até 14 de maio de 1948, quando abandonou-a para lutar contra os judeus, após a proclamação da independência de Israel.

Entretanto, Israel reprimiu os ataques e consolidou-se como nação no cenário geopolítico regional. A partir daí nascia a futura rivalidade entre Arafat e o Estado de Israel. Após esse episódio, Yasser Arafat permaneceu na faixa de Gaza, onde se encontravam outros refugiados palestinos e, um tempo depois, retornou para a Universidade do Cairo, para estudar engenharia.

Foi nesse período que o líder palestino conheceu seus fiéis aliados durante o período militar da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Posteriormente, tendo se formado na universidade e após os combates na crise de Suez, Arafat e Jihad (seu companheiro na OLP) intensificaram a luta armada contra Israel e acabou sendo preso pelo governo egípcio.

Todo esse episódio o levou a se exilar no Kuwait, fundando seu movimento (Fatah) ao lado de Abu Jihad e Abu Mazen (sucessor na OLP), cuja doutrina do movimento preconizava a libertação da Palestina. Entretanto, os israelenses, os egípcios, jordanianos e sírios viam no movimento e nos palestinos um inimigo e não intentavam abandonar o poder de influência sobre a Palestina.

Contudo, por divisões internas no movimento acabaram por minar as intenções palestinas até 1969, quando Arafat se tornou presidente do comitê executivo da OLP, após ter perdido a organização para outro líder palestino no decorrer da década de 60. Porém, devido as divergências dentro da organização e cansado da intenção de se criar um Estado palestino dentro do Estado jordaniano, o presidente Hussein ordenou que o exército jordaniano atacasse os palestinos. O resultado desse ataque foi sangrento, com mortos lotando os campos de refugiados e Arafat acabou sendo culpado pelo desastre.

Ainda assim, o líder se manteve no posto dentro da organização e rumou-a para o Líbano, lançando os palestinos numa escalada cada vez mais terrorista com a organização Setembro Negro, em que ficou conhecida pelo assassinato de atletas israelenses nos jogos Olímpicos de Munique, em 1972. Para piorar a situação do movimento palestino veio a Guerra do Yom Kippur, 1973.

Porém Yasser Arafat alcançou uma vitória com a conferência de cúpula da Liga Árabe, que reconheceu os direitos da OLP em representar o povo palestino.

Após esse episódio da Liga Árabe, a OLP e Arafat passaram a receber o apoio da Liga, da Arábia Saudita e se encontrou com o ministro das Relações Exteriores da França e, em 1974, Yasser Arafat fez um discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, sendo admitida, mais tarde, a OLP no Conselho de Segurança da ONU sobre o Oriente Médio.

Foi a partir desse aumento de expressividade que o líder palestino iniciou uma série de negociações secretas com os israelenses.

Contudo, essas negociações culminaram no assassinato de alguns representantes dessa aproximação entre o líder palestino e os generais e diplomatas israelenses.

O fracasso nas negociações resultou na operação Paz na Galiléia, por Ariel Sharon, invadindo o Líbano, gerando um massacre e expulsando a OLP da região, que acabou conquistando simpatias pela opinião pública internacional.

“Pedras contra armas automáticas: assim a resistência palestina abriu uma nova era na luta pelo reconhecimento nacional. A primeira Intifada escapou ao controle da OLP, mas gerou uma onda de simpatia quase universal. Na gigantesca favela que se tornaram os 370 km² da faixa de Gaza, meninos enfrentam com pedras um dos mais temíveis exércitos do mundo.”, escreveu o jornalista Edouard Zambeaux.

Tudo isso acabou, entre outras conquistas e derrotas (Guerra do Golfo e apoio a Sadam Hussein), resultando no triunfo de Arafat como líder palestino e, em 1988, outro concorrente surgiu, o Hamas, irrompendo a tendência islâmica na cena política palestina.

Com o fim da guerra do Golfo, as negociações entre os palestinos e Israel retornaram e, em 1992, com a eleição de Yitzhak Rabin em Israel, outra reunião histórica teve lugar na cena internacional. No gramado da Casa Branca, o líder israelense e Yasser Arafat apertaram as mãos, rendendo-lhes o Prêmio Nobel da Paz.

Após idas e vindas nas negociações entre ambos os líderes (agora Yasser Arafat era considerado um chefe de Estado), as nações, palestina e israelense, não conseguiram chegar a um acordo e a “guerra” segue atualmente.

Foto de Ron Edmonds
Fonte: História Viva (http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/yasser_arafat-_um_lider_entre_extremos_imprimir.html),

domingo, novembro 11, 2012

O Milagre Japonès

O milagre japonês
O "milagre japonês" se refere a recuperação fenomenal econômico do Japão após a devastação da Segunda Guerra Mundial. Dentro de poucas décadas de sua capitulação, o Japão se juntou à comunidade das nações prósperas. Em termos económicos, a recuperação da nação foi milagrosa, de fato.
Uma pergunta freqüente é: quanto do milagre pode ser atribuída à ocupação americana após a guerra? A resposta é um pouco complexo. A ocupação foi estabelecer as condições fundamentais da democracia constitucional e estabilidade sobre a qual os japoneses podem construir uma economia em tempos de paz bem-sucedido. Além disso, as autoridades de ocupação a certeza que a Constituição do pós-guerra do Japão, incluiu uma "cláusula de paz" que proibia a nação de desenvolver os meios para travar a guerra no futuro. Os militares dos EUA posteriormente disponibilizado um guarda de segurança para o Japão, que existe até hoje. Com o país protegida pelos militares dos EUA, desarmamento constitucional Japão impedido um orçamento de defesa importante do pós-guerra. Isso liberava recursos adicionais para o uso em mais investimentos produtivos.
Há, no entanto, um outro lado da história. Quando o general MacArthur desembarcaram no Japão em 1945, suas instruções de Washington estavam a concentrar-se sobre o desarmamento, e não o desenvolvimento econômico. Na verdade, suas ordens especificamente que os EUA não tinham nenhuma responsabilidade para a reabilitação da economia japonesa. Tanto os Estados Unidos ea Austrália forneceu algumas remessas de alimentos para evitar a fome nos primeiros anos, mas a própria economia era para ser "um problema japonês".
PNB produtiva do Japão recebeu um impulso de cerca de cinco por cento ao ano por causa do orçamento de defesa do país baixo. (Japão contribuiu com cerca de fundos para a presença dos EUA, eo país também mantém uma pequena Self Defense Force). Mas muitos países pobres receberam o benefício da proteção militar EUA durante os anos da Guerra Fria, e não se tornou milagres económicos. A maior parte do crédito para o milagre japonês, portanto, vai para os próprios japoneses.
A partir do pós-guerra da Pobreza
Em 1946, a produção industrial do Japão foi de cerca de 30% de 1935 níveis. As autoridades de ocupação (eo resto do mundo) prevista no Japão para se concentrar na fabricação de luz: brinquedos simples, componentes eletrônicos, roupas, etc Mas japonês planejadores econômicos ajustam suas vistas superior, preferindo concentrar-se na indústria pesada. futuro econômico do Japão poderia ser encontrado em aço, automóveis e produtos químicos não-brinquedos e sandálias.
A economia pós-guerra, recebeu um jumpstart cedo. Em 1950, rebentou a guerra na península coreana, e economia do Japão beneficiou de contratos militares dos EUA para uma ampla gama de suprimentos. O Japão também se tornou o destino preferido para "descanso e recreio" entre as tropas norte-americanas estacionadas na Coréia do Sul, trazendo ainda mais em dólares. Até o final da guerra, a economia japonesa havia obtido mais de uma inicial "corcunda". Em 1953, os EUA foram capazes de parar todas as ajudas directas ao Japão.
No ano seguinte, 1954, viu o retorno rendimentos médios para níveis pré-guerra. líderes empresariais japoneses e burocratas agora focada no desenvolvimento de indústrias pesadas do país. Eles fizeram um progresso rápido em toda a década de 1950. Os padrões de vida no final da década eram 25% maiores do que eram no meio da década. Em 1958, um estudo do governo japonês concluiu que a nação tinha "completamente recuperado" da guerra.
Os anos de alto crescimento e do Plano de Ikeda
Em 1960, o primeiro-ministro Hayato Ikeda apresentou o "Plano de Ikeda." O Plano Ikeda esboçou a ambiciosa meta de dobrar a renda do país em dez anos. Ele detalhou uma série de passos concretos para alcançar esse fim: o investimento em educação e infra-estrutura, foco nas exportações, eo carinho das principais indústrias pesadas. Os economistas fora do Japão elogiou os detalhes do Plano de Ikeda, mas afirmou que nenhuma nação pode dobrar sua renda em apenas dez anos. No entanto, a meta do Plano Ikeda foi atingido em apenas sete anos.
Os anos 1960 foram uma década de forte crescimento, e os benefícios foram mais bem distribuída do que no passado. Considerando somente as cidades tinham prosperado durante os anos 1950, agora as regiões rurais estavam se beneficiando também. Os rendimentos agrícolas saltou como a população ea renda disponível aumentou. Os agricultores não só beneficiou de um rico mercado interno, mas eles também receberam importantes subsídios agrícolas do governo.
O Japão estava se movendo rapidamente de um país essencialmente agrícola para um maior parte industrial. Em 1950, metade da população estava ligada à agricultura. Em meados da década de 1980, o número deverá diminuir para dez por cento. O crescimento econômico da década de 1960 atraiu muitos japoneses rurais a abandonar a fazenda para um trabalho mais lucrativo da cidade.
1964 foi um ano de dois marcos principais. O Japão foi bem recebido na comunidade de "próspero" nações como o país foi convidado a integrar a Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento. O Japão também recebeu os Jogos Olímpicos de 1964. Em um gesto de simbolismo intencional, os líderes deram dezenove anos de idade, Yoshinori Sakai a honra de acender a chama olímpica na abertura dos Jogos de Tóquio. Sakai tivesse nascido em Hiroshima no dia da bomba atômica foi derrubada.
O período de 1966 a 1970 foi marcado por um crescimento de dois dígitos contínuo na produção econômica e de salários. Japão se tornou um grande exportador de rádios, televisores, carros e eletrônicos de consumo. A produção industrial do Japão era agora maior do que o resto da Ásia combinado.
Elevado Crescimento dá lugar ao Slowdowns
Os anos setenta foram a calmaria antes da tempestade, como a economia japonesa atingiu os patins durante duas crises de energia no final da década. Houve também dificuldades à frente, que seria desencadeada por reavaliações cambiais. No entanto, o Japão era agora um dos mais importantes do mundo dos agentes económicos. Nenhuma nação jamais havia chegado tão longe no curto espaço de 35 anos.

Os Povos Asiáticos

Os Povos Asiáticos

A população do imenso continente asiático corresponde a mais da metade do gênero humano. Nela estão representados os principais troncos étnicos, que se distribuem pelo espaço continental de modo muito complexo. Do ponto de vista antropológico, existem na Ásia três grandes áreas claramente diferenciadas. De um lado encontra-se o sudoeste asiático, ocupado principalmente por povos turcos, irânicos ou iranianos e semitas. De outro se coloca o resto do continente, no qual a cordilheira do Himalaia estabelece uma fronteira aproximada entre duas grandes áreas antropológicas: no sul e no oeste, o mosaico étnico da Índia e os países indianizados; no norte e no leste, as diversas variantes do tronco racial mongolóide.
O interior da Ásia foi o núcleo primitivo de povos que, no decorrer dos séculos, invadiram sucessivamente as terras do leste, do sul e do oeste do continente. Refugiados em lugares montanhosos ou selváticos, encontram-se remanescentes de povos muito antigos, sobreviventes em meio às grandes massas humanas caucasóides (raças brancas) ou mongolóides (raças amarelas). Os negróides da Índia, do Sri Lanka (Ceilão), de Formosa (Taiwan) e da Insulíndia (ilhas a oeste da Nova Guiné, ao norte da Austrália e ao sul do mar da China Meridional), assim como a ínfima minoria branca do Japão, os ainos, entre a maioria de raça amarela, atestam que as etnias mais numerosas e representativas da Ásia ocupam suas atuais regiões físicas em conseqüência de migrações relativamente recentes, em muitos casos posteriores à pré-história.
Os chineses chegaram a seu atual território invadindo-o a partir da Ásia central. Através da Coréia, os povos mongolóides ocuparam o arquipélago japonês. Os povos arianos da Índia procedem das terras situadas no noroeste do subcontinente. Birmaneses e siameses se deslocaram dos territórios meridionais do Tibet e da China para o sul e o sudoeste. Turcos e mongóis chegaram há apenas alguns séculos, em invasões procedentes da Ásia central, aos lugares onde estão fixados atualmente. Povos mongolóides originários do continente se estabeleceram nas grandes ilhas da Insulíndia em épocas não muito remotas, onde se misturaram pouco a pouco com as etnias primitivas. Todos os fluxos de população mencionados fazem parte de um movimento centrífugo - do interior da Ásia para as áreas costeiras e as ilhas - que se manifestou durante muitos milênios no continente, embora tenham existido migrações de menor importância em sentido contrário.
Sudoeste da Ásia - A região situada entre a costa do Mediterrâneo e o mar Vermelho, a oeste, o rio Indo, a leste, o oceano Índico, ao sul, e as estepes da Ásia central, ao norte, é considerada o berço da civilização, já que em suas férteis terras irrigadas foram praticadas pela primeira vez a agricultura e a domesticação de animais.
Duas sub-regiões étnicas encontram-se claramente diferenciadas. No norte, a sucessão de planaltos e cordilheiras que constituem a península da Anatólia, as terras próximas ao Cáucaso, o Irã e o Afeganistão é habitada fundamentalmente por povos de estirpe indo-européia; povos irânicos vivem no planalto iraniano e no Afeganistão, enquanto na Anatólia o elemento turco - de cujas características raciais se falará adiante -, se superpõe a uma base étnica mediterrânea. Na península arábica, ao contrário, a etnia predominante é a semita, com grande maioria árabe e o pequeno enclave hebreu de Israel.
Os povos turcos são recentes na região. Vieram da estepe fria da Ásia central no começo do segundo milênio da era cristã, empurrados pelas invasões mongóis. Mais tarde, misturados às etnias mediterrâneas e armênicas que já povoavam a Anatólia, chegaram a constituir a base étnica fundamental dessa península.
Povos do Cáucaso - O Cáucaso é uma região etnicamente muito complexa, na qual, ao lado de povos irânicos - como os curdos, que se estendem por zonas da Turquia, Irã, Iraque e Síria -, coexistem turcos e tártaros, de implantação posterior. Os povos caucasianos mais antigos apresentam numerosas diferenças lingüísticas e culturais.
Desde épocas muito remotas, o povo armênio, indo-europeu, habitava as zonas próximas ao monte Ararat. Muito reduzida em sua região de origem, os armênios habitam hoje, além da Armênia, países como a Geórgia, onde seus membros vivem como imigrantes.
Hindustão - A complexidade étnica do subcontinente indiano é proverbial. O sul da Índia é ocupado por povos dravídicos, de pele escura mas com traços faciais muito semelhantes aos dos europeus. O norte, ao contrário, é povoado por arianos indo-europeus, de tez progressivamente mais clara no norte e no noroeste, onde se observa o elemento irânico. Deve-se ainda levar em conta a influência tibetana, que se faz sentir nas proximidades do Himalaia, e a presença de relíquias de etnias primitivas, hoje quase diluídas nas anteriores. Entre essas etnias estão os vedas das montanhas do Sri Lanka e os grupos mundas das montanhas e selvas do continente.
Acredita-se que as planícies do Indo e do Ganges tenham sido habitadas primitivamente por povos mundas, enquanto os drávidas ocupavam toda a península hindustânica. Povos dravídicos devem ter sido os criadores das grandes civilizações do Indo, contemporâneas das mesopotâmicas. Em meados do segundo milênio antes da era cristã ocorreram as arrasadoras invasões arianas, que eliminaram quase por completo os mundas, confinando-os às zonas mais inacessíveis, e pressionaram os povos dravídicos para o sul, embora em muitos pontos se tenha produzido uma fusão. No Sri Lanka, os arianos obrigaram os vedas a se refugiarem nas montanhas. Muito mais tarde, uma minoria dravídica se instalou naquele país insular.
Norte e leste do Himalaia - O tronco racial mongolóide se caracteriza por traços físicos muito particulares: a pele é amarelada, embora de tom muito variável; o cabelo é grosso, liso e negro e a pilosidade facial e corporal, muito escassa. As extremidades costumam ser relativamente curtas em comparação com o tronco. No rosto destacam-se os pômulos salientes, o nariz achatado e os olhos, aos quais a presença da característica dobra mongólica (epicanto) dá a aparência de oblíquos.
Os povos de raça mongolóide ocupam majoritariamente a Ásia, no norte e no leste do Himalaia. Do norte para o sul, distinguem-se no continente asiático três sub-raças principais: mongolóides do norte, do centro e do sul. Em geral, na sub-raça do norte a tez costuma ser mais clara e a estatura e corpulência, superiores.
Insulíndia - Os povos mongolóides do sul se estendem pelo sul do Tibet e da China, Indochina, Insulíndia e Filipinas. Nas grandes ilhas, os povos mongolóides se superpuseram aos habitantes primitivos, protomalaios, de tez escura e cabelo crespo; com o tempo, confundiram-se as características físicas de uns e de outros, o que resultou no tipo racial malaio, de rosto achatado, lábios grossos e cabelo liso, além do característico tom azeitonado da pele. Nas ilhas mais afastadas do continente e menos povoadas ainda existem povos protomalaios: dayak de Bornéu, igorot das Filipinas, batak de Sumatra etc.
Indochina - A população que ocupa as planícies do Vietnam é de características raciais mongolóides e de civilização chinesa. Nas montanhas, ao contrário, vivem povos mongóis no norte e proto-indochineses, de cor acobreada, no sul. O Camboja é habitado por povos khmer, muito indianizados.
No começo da era cristã, as fronteiras meridionais dos povos mongolóides só chegavam até as planícies do norte do Vietnam. Os birmaneses e tailandeses desceram do Tibet e do Yunnan, no sul da China, até ocuparem seus atuais territórios, respectivamente Myanmar (Birmânia) e Tailândia, depois do século XI.
Povos mongolóides do centro: China, Japão, Coréia. O Extremo Oriente caracteriza-se pela grande homogeneidade étnica. A população é de raça mongolóide, com as pequenas exceções do enclave japonês dos ainos e de alguns povos de pele escura das montanhas de Formosa. Supõe-se que os ainos sejam descendentes dos primitivos povoadores caucasóides que ocuparam as ilhas japonesas numa migração pré-histórica e foram artífices da antiqüíssima cultura Jomon. Invasões mongolóides procedentes da Coréia teriam completado a atual configuração étnica japonesa, poucos séculos antes da era cristã.
A influência da cultura chinesa foi predominante nessa região. Além disso, por sua posição geográfica, a China serviu de ponte entre o Japão e a Coréia e o resto do continente, transmitindo-lhes, entre outros elementos de cultura, o budismo. No plano lingüístico, porém, o japonês e o coreano constituem um bloco claramente diferenciado.
Ásia central - A extensa região de estepes e desertos que se estende pelo coração do continente, do mar Cáspio até a Manchúria, é habitada por duas etnias principais: no oeste, o Turcomenistão russo e chinês é território de diversos povos turcos, quirguizes, usbeques, turcomanos, tártaros e outros. A etnia turco-tártara, ou turaniana, caracteriza-se pelo rosto largo e os pômulos salientes, pelo que foi freqüentemente incluída entre as etnias mongolóides. Contudo, os turcos carecem de dobra epicântica nos olhos e têm mais pêlos faciais e corporais do que os mongolóides. Essas características justificaram a tese que afirmava ser a turaniana uma etnia de contato entre os grandes troncos raciais mongolóide e caucasóide.
A parte oriental da Ásia central, a Mongólia e, ao sul, o planalto do Tibet são habitados por povos mongolóides. Os do planalto tibetano têm pele mais escura que a dos chineses e em muitos casos seus olhos carecem de epicanto. Com freqüência apresentam traços pré-mongolóides, sem dúvida herdados de etnias menos diferenciadas que a mongolóide propriamente dita, dentro da qual se subsumiram.
Ao longo dos séculos, turcos e mongóis foram povos pastores nômades que, graças à domesticação do cavalo, tinham grande facilidade de deslocar-se em massa por milhares de quilômetros, através das estepes. Em repetidas ocasiões, esses povos invadiram o império chinês pelo sul e pelo leste, os impérios persa e bizantino pelo oeste e também o norte da Índia.
Povos da Sibéria - As condições rigorosas do clima siberiano tornam pouco apropriados à fixação humana os territórios do norte da Ásia. Mesmo assim, a Sibéria tem sido povoada, ainda que escassamente, desde o fim da última glaciação.
A maior parte da população siberiana, concentrada nas cidades e nas redondezas das vias de comunicação, é russa, chegada da Europa nos últimos 150 anos. No entanto, são muitos os povos nativos que ainda persistem. Os mais numerosos são os samoiedos, que ocupam o noroeste da Sibéria; os tungues, povos que provavelmente tiveram origem nas margens do lago Baikal, e os iacutos, do grupo turco, chegados da Ásia central em épocas relativamente recentes. No extremo leste da Sibéria vivem os povos mais antigos da região, os paleossiberianos, de caracteres étnicos mongolóides pouco diferenciados, junto com os esquimós do mar de Bering.
Os povos manchus, aparentados com os tungues, são hoje uma minoria em seu país, a Manchúria, majoritariamente habitada por imigrantes chineses.

quinta-feira, novembro 08, 2012

Imagem do Dia!!!



 

Não subestime ninguém hoje. Amanhã essa mesma pessoa poderá ser o homem mais poderoso do mundo.

domingo, novembro 04, 2012

Rede Isaac Newton - Exercícios de Fixação para 7º ANO

TEXTO


REGIÃO SUDESTE
QUADRO NATURAL E HUMANO
Relevo e Hidrografia
Altitudes mais elevadas e acidentes mais acentuados do Planalto Brasileiro;
Serra do Mar e da Mantiqueira – elevações paralelas que constituem a borda dos planaltos e serras Leste-Sudeste;
Vale do Paraíba ao centro Serras do Mar e Mantiqueira: importante eixo econômico da região;
Quanto à estrutura geológica:
Parte leste e oeste são diferentes:

Parte Leste:
Rochas cristalinas que formaram as Serras e Chapadas do Atlântico Leste-Sudeste
Os rios que descem em direção ao litoral (Rio Doce e Rio Paraíba do Sul) recortam profundamente a encosta do planalto;
O intemperismo modelam as elevações, produzindo formas arredondadas.
Parte Oeste:
Rochas sedimentares, sobre elas extensos lençóis de rochas vulcânicas (sobretudo basalto – principalmente no estado de SP) que correspondem a uma parte dos Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná;
Oeste de SP possui formas suaves com superfícies onduladas.
Hidrografia:
Rios importantes originam-se em terras altas e ao escoarem formam corredeiras e quedas d’água aproveitadas para obtenção de energia elétrica;
Complexo Urubupungá (Rio Paraná), hidrelétricas nos rios Tietê, Paranapanema, Paraíba do Sul, Grande ...
Litoral:
Norte: baixo e retilíneo; longa tira de rochas sedimentares que acompanham a costa;
Sul: Serra do Mar – encosta abrupta. Rio de Janeiro é mais afastada e dispõe de uma região litorânea de terras mais baixas – Baixada Fluminense. Em São Paulo escarpamento abupto – Baixada Santista e Baixada do Iguape.
Clima:
Intimamente relacionado com o relevo, predominantemente tropical:
Vegetação:
Relacionada com o clima e relevo;
Originariamente florestal que se dispunha em uma longa fixa junto ao atlântico;
O solo florestal humoso, fértil, foi utilizado para agricultura;
Sudeste Ocidental: lençóis de rochas vulcânicas decompostas – basalto – terra roxa;
População:
1900 até hoje aumentou oito vezes;
SP é o estado mais populoso: 41.252.160 habitantes (CENSO 2010)
População aumenta com os movimentos migratórios;
Ciclo do café;
Fim da escravidão: imigrantes;
SP e RJ – imigração urbana – atraiu sírios, judeus, libaneses;
Migrações internas;
Últimas décadas: economia informal, migrações contrárias;
Urbanização: 2/3 população SE vivem nas cidades;
40% população Brasil vivem nas cidades do SE;
SE abriga as três maiores cidades do país: SP, RJ e BH.
REGIÃO SUDESTE:
Dinamismo econômico
Exerce uma grande influência sobre as regiões vizinhas e todo o território nacional:
Ciclo do Ouro (século XVII)
Ciclo do Café (Século XIX)
Industrialização (século XX)

INDUSTRIALIZAÇÃO:
Razões que explicam a liderança da região SE no processo de industrialização:
Recordando: tipos de indústrias
Indústria extrativa (extração recursos minerais)
Indústria de transformação (matéria prima em bens)
Indústria de bens de produção (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas);
Indústrias de bens de capital ( máquinas e equipamentos para outras indústrias)
Indústrias de bens de produção e de bens de capital são denominadas indústrias de base ou indústrias pesadas.
Indústrias de bens de consumo:
- Duráveis: móveis, computadores, eletrônica;
- Não duráveis: bebidas, medicamentos, vestuário
Indústrias de bens de consumo duráveis ou não duráveis são denominadas indústrias leves.
Podem ser classificadas de acordo com o setor de atuação:
construção naval, bélica, aeronáutica;

INDUSTRIALIZAÇÃO:
Razões que explicam a liderança da região SE no processo de industrialização:
Processo de industrialização do Sudeste:
Atividades agrícolas: grande variedade, destaque:
Café:
Um dos mais importantes da nossa exportação;
Antigamente produzido fazendas monocultoras, atualmente é produzido com outras culturas em pequenas e médias propriedades;
Cana-de-açúcar:
SP produz mais que toda região NE;
Algodão:
SP é o maior produtor, 1/3 cabe ao SE;
Fruticultura(destaque para laranja), horticultura, soja e trigo (mais recentes)
A criação de gado
Pecuária bovina: demanda por carne e leite – aumento das cidades;
Áreas esgotadas pela produção de café: pastagem para criação de gado de leite;
Sub-regiões do Sudeste:
1- Sudeste Metropolitano:
Grande SP até grande RJ, passando pelo Vale do Paraíba;
0,5% território nacional, 23% população, 60% valor produção industrial;
ABCD paulista (indústrias automobilísticas e metalurgia),CSN, Vale do Paraíba (informática, eletrônica, farmacêutica, aeronáutica), Baixada Santista (petroquímica e siderúrgica – COSIPA), Região Campinas (material ferroviário, informática e petroquímica);
Agropecuário: Vale do Paraíba: banana e arroz, ao redor da grande SP: cinturões verdes – hortifrutigranjeiros.
2- Oeste Paulista:
Abrange região Ribeirão Preto, Araraquara, Piracicaba, S.J.Rio Preto, Presidente Prudente e Araçatuba;
Moderna e diversificada agroindústria;
Forte pecuária extensiva;
Cultivos comerciais: cana-de-açúcar(álcool), laranja, algodão, milho, soja, café, além da pecuária de corte;
3- Sul de Minas:
Cultivo de café e pecuária leiteira;
Turismo: estâncias hidrominerais: Poços de Caldas(bauxita e urânio), São Lourenço e Caxambu;
4- Triângulo Mineiro:
Cultivo de café, arroz, milho, algodão e soja;
Pecuária extensiva;
5- Norte de Minas:
Área de atuação da ADENE;
Semiaridez- pecuária extensiva e cultivo de algodão;
6- Vale do Ribeira do Iguape
Reserva de Mata Atlântica;
Cultivo de chá e banana;

7- Região Central de MG
Região grande BH e do Quadrilátero Ferrífero;
Siderurgia (Usiminas, Belgo-Mineira...)
Extração recursos minerais(ferro e manganês);
Indústria automobilística Fiat(Betim) e Refinaria Gabriel Passos (Betim).
8- SE Oriental
ES, norte RJ e Zona da Mata MG;
Zona da Mata MG: cultivo de café, cana e pecuária leiteira;
Norte RJ: cana;
ES: cacau e café;
Produção de Petróleo: Bacia de Campos(RJ) e Bacia de Santos(SP);
Siderurgia: Vitória - ES

Exercícios

1 - A região Sudeste é considerada  a mais desenvolvida e industrializada, chegando a ser classificada, em alguns pontos, como uma cidade mundial. Porém, muitas vezes, apresenta aspectos que contradizem essa realidade maravilhosa. Diante disso, pode-se afirmar que nessa região existe igualdade social e cidadania para todos? Justifique sua resposta com dois exemplos convincentes. 

2 - O Sudeste reúne as três principais metrópoles brasileiras, por isso, é considerada a mais importante região do país. Considerando essa afirmativa, apresente três características econômicas, que fazem dessa região o principal centro econômico do Brasil. 

3 - O Sudeste brasileiro é considerado o lugar mais populoso e povoado do país. Isso se deve aos fatores históricos que determinaram a atração populacional e o crescimento das cidades nessa região. Sendo assim, apresente o principal motivo responsável por essa grande concentração populacional na região Sudeste, levando em consideração o processo de industrialização brasileiro ocorrido nos últimos cinqüenta anos.  

4 -   A atividade industrial brasileira ganhou enorme impulso, a partir das indústrias de base. No nosso caso a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN – representou um marco no processo de industrialização brasileiro. A partir dessas informações explique sobre a importância das indústrias siderúrgicas para que um parque industrial funcione adequadamente, levando em consideração o tipo de produto elaborado pela siderurgia, em relação às demais indústrias de um país.